Futebol - O porquê de o VILA NOVA tornar-se pequeno.

Ano passado, eu e meu irmão, ENIO, então com 55 anos, gerente comercial e torcedor do Atlético Goianiense; almoçávamos no Restaurante Árabe de propriedade do Corinthiano MIGUEL e Família, filho do falecido Sr. ELIAS, de quem somos clientes desde 1964, ainda no Setor Campinas, vizinhos na Av. Araguaia, ora na 83 próximo da esquina com a rua 94, St. Central, em Goiânia. Além da melhor comida árabe do Brasil, requintada instalação e atendimento já de amizade, havia uma mesa que bem representaria o Vila Nova com a estirpe de ex dirigentes como JOÃO CARNEIRO, WILSON BALZAQUI, ANDRÉ e PAULINO. Aquela época, o Fluminense – RJ quase fora desclassificado da Copa do Brasil por um time de um desses recantos continentais do país. 03 atletas dessa equipe haviam sido contatados pelo WILSON BALZAQUI e um quarto jogador estava nas pretensões de um grande clube e por isso pedira muito para defender o Tigrão. WILSON citou um elenco para reforçar a equipe visando às disputas da série “B” do Campeonato Brasileiro, aproximadamente 17 jogadores que ele contatou ou tomou conhecimento de salários e como obter a liberação de cada um deles. Sem querer revelar nomes, essas indicações para atuar pelo Colorado goiano, sem temor e ainda compartilhando a opinião do meu irmão, o time de Vila Famosa teria elenco mais qualificado que o atual do Atlético que é de série “A”, pelo menos teoricamente. JOÃO CARNEIRO admirou a preocupação do WILSON e acrescentou de que nada adiantaria, “A atual diretoria não quer a nossa opinião e mínima colaboração. Aproximei deles e me trataram de tal maneira que percebi que não era bem vindo!” afirmou um dos dirigentes com maior número de conquistas no Vila, JOÃO CARNEIRO.

Em suma, dirigentes que tem dinheiro a ser reembolsado pelo Vila Nova se afastaram pois não recebem e se acomodaram diante a era do atual presidente do Conselho, CARLOS ALBERTO BARROS, porque os dirigentes financiam o time e como são empresários bem sucedidos em suas profissões não tem humildade para trocar idéias. Por sua vez acham que sabem tudo e são um desastre no quesito contratações e empréstimos, basta relembrar o caso do centro avante emprestado ao Santos, time que furtou um lateral direito da categoria basilar do alvi rubro. O patrimônio melhorou sobremaneira, mas o futebol está triste. Parece que a maior torcida do estado vai ter que se conformar pelo 3º ano consecutivo com a não classificação sequer para o quadrangular final.

Acorda diretoria. Durante a votação para reformulação do estatuto do clube, a qual permitiria que um grupo de dirigentes contribuísse com uma importância mensal e depois retirasse o valor empregado mais rendimentos, WILSON disse que não daria certo, conhecendo o pragmatismo vilanovense. Até aqui realmente não deu!!!

Com o time que achou dois gols na vitória de 2 a 1 frente ao Senador CANEDO pelo returno do estadual, fora as analises subjetivas, é seríssimo concorrente a disputar rebaixamento no brasileiro, mesmo com a chegada do treinador ÉDSON GAÚCHO, último campeão goiano pelo clube.

O Falecido primo CALIXTO COSTA, funcionário aposentado do Banco de Minas Gerais; muito antes do GOIÁS vir a participar do Clube dos 13 e receber algo próximo a R$10.000.000,00(dez milhões de reais) ao ano; argumentava que para o Vila contratar tinha que ter como parâmetro o melhor jogador da posição no estado.

Tenho que confessar ter sido surpreendido com jogadores como CANARINHO e LUCIANO RATINHO que não conseguiram jogar no goiano mais querido.

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