Automobilismo - Mundial de Fórmula Um começa nesse final inicio de semana desacreditado.

Mesmo na época em que os protótipos se tornaram populares pela própria competitividade da categoria e também a beleza dos carros dividindo as atenções com a Fórmula Um, não se conhecia tamanha desconfiança com inconteste indiferença por parte de seus ex ou aficionados. É notório que muita gente que tem acesso fácil a informação não está dando a menor pelota para o Grande Prêmio da Austrália que acontece na madrugada deste domingo, abrindo a temporada. Não é só com a ausência de Rubens Barrichello que depois de 19 anos deixou a F - 1 para ocupar um cockpit de um Fórmula Indy, polarizado ainda mais a atenção crescente para a categoria com berço nos EUA mas disputada em muitos paises, inclusive no Brasil, sem ter certeza, no próximo dia 25, nas ruas de São Paulo - SP. 


Os monopostos perderam plasticidade em nome da aerodinâmica com seus penduricalhos e a hegemonia da RBS/Renault com o piloto alemão mais jovem na história a se tornar bicampeão da F - 1, Sebastian Vettel, não podem deixar de ser apontados pelo índice desse show de desinteresse que transformou a principal categoria do automobilismo mundial.


Um dos maiores representantes do Neoliberalismo que foi varrido de toda a Europa por representar a forma mais rude de capitalismo e centralização de renda, Bernard Charles "Bernie Ecclestone", ex proprietário da Brabham na época do bicampeonato do brasileiro Nelson Piquet, manteve-se na Fórmula Um intermediando contratos de transmissão de televisão com a Federação Internacional de Automobilismo - FIA, desde 1970, ele é o atual presidente e executivo da Formula One Management - FOM  e da Formula One Administration - FOA, além de  maior cotista da Alpha Prema, a matriz das companhias do Grupo Fórmula Um; tenta extrair o máximo financeiro possível de cada sede de etapas do Campeonato, alegando as despesas de estrutura e logística de cada GP, divulgou ontem números irrefutáveis.


Em 2007, por exemplo a transmissão da Fórmula Um chegava ao público de fiel de 119 milhões de conterrâneos de Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Piquet, todos torcendo pelo Felipe Massa na Ferrari. Ora, a Inglaterra, Itália e um mercado há pouco presente, a China, apontam substancial queda na popularidade da categoria. No Brasil, que mesmo com as perdas é o 3º maior mercado mundial para as transmissões de Fórmula Um, não é diferente, lógico que há enorme influência por não termos pilotos do Brasil disputando a ponta de uma corrida ou da competição. A redução entre o público brasileiro diminuiu no último ano para somente 76,8 milhões de espectadores, isto implica em afirmar que, 11 milhões a menos que em 2010. No mundo a audiência caiu de 527 milhões para 515 só na temporada passada.


Outros argumentos podem levar a crer ser um problema de gestão, a qual estaria também ultrapassada. Há quem defenda que os pilotos têm que ter voz mais ativa sobre regras e regulamentos para popularidade não voltar a ser pelo menos regular. A diferença de potencial também de recursos financeiros entre as equipes da indústria automobilística e as menores se acentua há cada ano. Esse negócio de não focalizarem os pegas, priorizando somente carros isolados com ultrapassagens somente nos boxes ou em retas determinadas para a abertura dos aerofólios, ainda os traçados que não permitem competitividade já deram, bandeira quadriculada para esses fatores definitivamente. 


A verdade que o campeonato que se avizinha não começará tão diferente dos 02 últimos anos, RBS/Renault a frente, Mc Laren se empenhando para tentar equiparar desempenho, mais um ano em que a concepção Ferrari sequer iniciou bem, a Renault se mostrou até apreensiva com o rendimento do ex campeão do mundo pela Ferrari,  depois de ano disputando o campeonato de Rally, o finlandês Kimi Räikkönen, venceu o GP da Austrália em 2007 estreando na escuderia do Cavalinho Rompante; ano em que sagrou-se campeão do mundo em Interlagos, Brasil; que chegou a ser o mais rápido nos últimos testes ha cerca de 02 semanas na  Espanha, Jerez de la Fronteira.


Todos esses números tem reflexos no Replicamodelismo de Fenda nacional. A DG Autorama de São Paulo, tenta mobilizar adeptos para o Campeonato de Fórmula Um SCX, até o momento, apenas 05 participantes mas com interessados que esperam pela reunião para adotar o calendário de provas.


Confesso que não vejo muitos atrativos para ficar acordado durante a madrugada para poder formar opinião via Blog, exceto hoje, a partir das 22h e 30' com a primeira sessão de treinos livres.


Se correria como Automodelista de Fenda, pretensioso, com F - 1? Me empresta? Pode ser  o da RBS/Renault da Carrera?


Tentei ser sucinto e agradar aos 39 imeiús que reivindicaram um comentário a respeito, outros 13 que cobraram.


A programação desta corrida em Melbourne, Asutrália, extraída do antenado Comparsas do Blog:



15/03 Quinta22h30- 1º Treino Livre
16/03 Sexta02h30- 2º Treino Livre
17/03 Sábado00 horas- 3º Treino Livre
17/03 Sábado03 horas- Treino Oficial
18/03 Domingo03 horas- Corrida



Enorê Brião Bragança.

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