Depois dos incidentes de infrações do regulamento da Fórmula Um no último domingo, por ocasião do Grande Prêmio da Europa, realizado em Valência na Espanha, principalmente levando-se em conta a espinafrada pública proporcionada pelo bicampeão e que corria em casa, Fernando Alonso, a Federação Internacional de Automobilismo - FIA resolveu reunir as equipes para esclarecer o que chamam de pontos obscuros ou divergentes e ainda subjetivos do regulamento.
Apesar de ter se desculpado com os comissários de pista e diretor da prova, a revolta de Alonso ganhou repercussão nas declarações de um hexacampeão, o alemão Michael Schumacker, que se sentiu prejudicado ao ter seu retorno a pista impedido por um sinal vermelho na saída dos boxes, após troca de pneus.
Esses são os pontos de maior discussão no momento, a entrada do Safety car e a permissão de entrada e saída dos boxes, oportunidade em que 09 pilotos completaram a volta da entrada do SC muito abaixo do tempo mínimo exigido e tiveram livre acesso para recorrer aos respectivos boxes. O afoito campeão mundial do ano retrasado, Lewis Hamilton, não dosou a velocidade para ultrapassar o carro da direção de prova enquanto saía dos boxes, cumpriu drive through muito tempo depois de Fernando Alonso e a Ferrari reclamarem, convenhamos, puniçãozinha chechelenta.
Ross Braawn, chefe da equipe Mercedes GP, acha providencial essa reunião extraordinária, conforme declarou a revista alemã, Auto Motor und Sport, sendo intolerante com as "questões não solucionadas, que podem ser interpretadas em mais de uma maneira”, ponderou o atual campeão por equipes com a Brawn GP no ano passado.
Outra insatisfação foi gerada com a punição dos 09 pilotos que tiveram um acréscimo de 05 segundos cada um em seus respectivos tempos de conclusão da prova.
O que todos querem é um basta na politicagem e ações concretas para punir os infratores, salvando o campeonato da temporada, paubérrimo em ultrapassagens na pista.
Enorê Brião Bragança
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