Tudo começou com uma entrevista com Paulo Castilho, promotor do Juizado Especial Criminal de São Paulo, sobre o conflito entre o Estatuto do Torcedor e as chamadas ordens de Boxes da Fórmula Um, tipo Grande Prêmio da Alemanha, quando a Ferrari deu ordens expressas para que o brasileiro Felipe Massa deixasse o espanhol bicampeão do mundo nessa categoria, Fernando Alonso, ultrapassá-lo, transmitidas via rádio e em 03 oportunidades. Pior foi o comentário disfarçado do Alonso, assim que deixou o carro no reservado ao término da prova:
"- Ele teve problemas no câmbio, né?", fazendo alusão a possíveis problemas mecânicos com o Felipe Massa que possibilitaram ser superado.
Demonstrando fiel conhecimento sobre a legislação, as suas incumbências e obrigações, Paulo Castilho descreveu artigos do Estatuto do Torcedor, além de citar de que forma os envolvidos poderiam ser apenados, presos e as durações em caso de condenação, na hipótese de algum dirigente, componente de equipe e piloto favorecerem ao outro competidor da própria ou de outra equipe, ao burlar ou fraudar o resultado de corrida, de pista.
A imprensa nacional caiu matando. A Folha de São Paulo tentou repercutir junto a Federação Internacional de Automobilismo - FIA e conseguiu apenas sonoras gargalhadas de deboche da assessora de comunicação, Alexandra Schieren, que tripudiou nossas leis, ainda sem nenhuma repreenda por parte de nossas autoridades do Poder Judiciário, o que é uma desmoralização acentuada.
Pouca gente sabe disso, mas no no Mundial Universitário disputado no Canadá, acho que em 1982 ou 3, relatou o então presidente da Federação Goiana de Desportos Universitários - FGDU, Quênio Ramos, ora funcionário do Fisco estadual e dirigente do Goiás Esporte Clube; um brasileiro resolveu testar as leis daquele país ao fumar no ginásio que sediava uma das modalidades em disputa. Gentilmente um oficial da polícia montada, se dirigiu até o cidadão na arquibancada e disse mais ou menos o seguinte:
-"Boa noite. Por favor, o senhor não deve ter encontrado nenhum tipo de dificuldade para obter o visto para vir ao Canadá, mas foi alertado de que estaria exposto a legislação do país indiferente de toda nossa hospitalidade. Portanto, como a lei impõe que é proibido fumar nessa praça esportiva, ainda mais diante de tanta sinalização internacional, o senhor pode apagar o seu cigarro imediatamente, colocar na sua carteira com os que restam, deixar no vestiário e pegar quando for embora. Alerto que essa medida é por se tratar de um descumprimento brando ou moderado, de outra forma, infelizmente, o senhor já deveria sair daqui direto para o aeroporto." Como o brasileiro só queria testar, apagou o cigarro sob apupos da platéia.
Então que as nossas "otoridades" deportem a assessora de comunicação da FIA, lógico, caso ela não se retrate publicamente e coloque-se sob subserviência de nossas leis, aliás como já aconteceu ao receber o visto em seu passaporte.
Então que as nossas "otoridades" deportem a assessora de comunicação da FIA, lógico, caso ela não se retrate publicamente e coloque-se sob subserviência de nossas leis, aliás como já aconteceu ao receber o visto em seu passaporte.
Felipe Massa perdeu a oportunidade de permanecer calado e tentou contemporizar alegando ter "feito isso em 2007" e que fará novamente se necessário. Oficialmente a Ferrari respondeu que "a F - 1 é um esporte de equipe. É função dos pilotos fazer as coisas de modo que a equipe obtenha o melhor resultado possível, sempre dentro das regras."
A bombástica revelação tomou ainda maior vulto quando um renomado advogado e professor universitário da legislação desportiva, Heraldo Panhoca, disse que o Estatuto do Torcedor não ter validade para eventos internacionais:
" - É como se Interlagos virasse a embaixada da F-1 e o Estaturo só vale para competições nacionais, o que não é o caso dessa modalidade de esporte, cujo circuito engloba vários países"
A bombástica revelação tomou ainda maior vulto quando um renomado advogado e professor universitário da legislação desportiva, Heraldo Panhoca, disse que o Estatuto do Torcedor não ter validade para eventos internacionais:
" - É como se Interlagos virasse a embaixada da F-1 e o Estaturo só vale para competições nacionais, o que não é o caso dessa modalidade de esporte, cujo circuito engloba vários países"
Minha posição? Que se cumpra o Estatuto do Torcedor e que todas as competições internacionais se submetam a nossa legislação que é avançada, mas ninguém cumpre. Por exemplo, no Estádio Serra Dourada até hoje não existem câmeras de segurança.
A realidade é uma só, dificilmente teremos outra oportunidade como aconteceu no Grande Prêmio da Alemanha, de vermos o FM na frente do Alonso em condições iguais, ligeiro favoritismo para o Felipe Massa que estava motivado com sua melhor colocação após o acidente da Hungria no ano passado ao invés de ser ultrapassado na entrada dos boxes por seu "companheiro" de equipe que também passou sem repreenda.
Seria importante saber sua opinião, manifeste-se através dos comentários.
Enorê Brião Bragança.
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